quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Creio na Vida Eterna...

Cada homem, em sua alma imortal, recebe sua retribuição eterna a partir de sua morte, em um Juízo Particular feito por Cristo, juiz dos vivos e dos mortos.
Cremos que as almas de todos os que morrem na graça de Cristo constituem o povo de Deus para além da morte, a qual será definitivamente vencida no dia da ressurreição, quando essas almas serão novamente unidas a seus corpos.
Cremos que a multidão daquelas que estão reunidas em torno de Jesus e de Maria no paraíso forma a Igreja do Céu, onde na beatitude   eterna vêem a Deus tal como Ele é, e onde estão também, em graus diversos, associadas com os santos anjos ao governo divino exercido pelo Cristo na glória, intercedendo por nós e ajudando nossa fraqueza por sua solicitude fraterna.
Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão totalmente purificados, embora seguros de sua salvação eterna, passam depois de sua morte por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria de Deus.
Seguindo o exemplo de Cristo, a Igreja adverte os fiéis acerca da triste e lamentável realidade da morte eterna, denominada também de “inferno”.
A pena principal do inferno consiste na separação eterna de Deus, o único em que o homem pode ter a vida e a felicidade para os quais foi criado e às quais aspira.
A santíssima Igreja romana crê e confessa firmemente que no dia do juízo todos os homens comparecerão com seu próprio corpo diante do tribunal de Cristo para dar contas de suas próprios atos.
No fim dos tempos, o Reino de Deus chegará à sua plenitude. Então, os justos reinarão com Cristo para sempre, glorificados em corpo e alma, e o próprio universo material será transformado. Então Deus será “tudo em todos” (1 Cor 15, 28), na Vida Eterna.

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