quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo...

No tempo determinado por Deus, o Filho Único do Pai, a Palavra Eterna, isto é, o Verbo e a imagem substancial do Pai, encarnou sem perder a natureza divina, assumindo a natureza humana.
Nós acreditamos e confessamos que Jesus de Nazaré é o Messias, Filho de Deus. Desde todos os tempos ele vive na glória do Pai. Veio ao mundo, tornando-se semelhante a nós; manifestação do amor do Pai, traduzido em carne. Um amor que ultrapassa tudo o que os homens podem imaginar e dizer.
Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, na unidade de sua Pessoa Divina: por isso Ele é o único mediador entre Deus e os homens.
Os teólogos e os discípulos de Jesus têm, cada um, a sua própria maneira de falar do ministério da encarnação. São João começa o seu   Evangelho por um hino a Cristo: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós; vimos a sua glória.” (Jo 1, 1-18)
Jesus possui duas naturezas, a divina e a humana, não confundidas, mas unidas na única Pessoa do Filho de Deus.
Nas epístolas Filipenses, São Paulo cita um hino de batismo que descreve a encarnação do Filho de Deus, Jesus Cristo, como um  movimento do “céu” em direção à “terra” (significa: de Deus para os    homens), que volta para o céu . “Ele, subsistindo na condição de Deus... Tornando-se solidário com os homens... Humilhou-se, feito obediente até a morte, até a morte na cruz. Pelo que também Deus o exaltou... Para que ao nome de Jesus dobre todo joelho de quantos há no céu, na terra, nos abismos. E toda língua proclame, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é o Senhor,” (Fl 2, 6-11)
Sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Cristo tem uma inteligência e uma vontade humanas, perfeitamente concordante com e submetidas a sua inteligência e a sua vontade divinas que tem em comum com o Pai e o Espírito Santo.
São João dirige-se à sua comunidade de maneira ainda mais direta: “O amor de Deus para conosco se manifestou por ter enviado ao mundo seu Filho unigênito, a fim de vivermos por ele. Nós vimos e                    testemunhamos que o Pai enviou seu filho como salvador do  mundo.” (1 Jo 4, 9-14).
A Encarnação é, portanto, o Ministério da admirável união da natureza divina e da natureza humana na única Pessoa do Verbo.

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