quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia...

Na expressão “Jesus desceu à mansão dos mortos”, o símbolo confessa que Jesus morreu realmente e que, por sua morte por nós, venceu a morte e o Diabo, “o dominador da morte” (Hb 2, 14).
O Cristo morto, em sua alma unida à sua pessoa divina, desceu à Morada dos Mortos. Abriu as portas do Céu aos justos que o haviam    precedido.
A fé na Ressurreição tem por objetivo um acontecimento ao mesmo tempo historicamente atestado pelos discípulos que encontraram verdadeiramente o Ressuscitado e misteriosamente transcendente, enquanto entrada da humanidade de Cristo na glória de Deus.
O sepulcro vazio e os panos de linho no chão significam por si mesmos que o corpo de Cristo escapou às correntes da morte e da corrupção pelo poder de Deus. Eles preparam os discípulos para o reencontro com o Ressuscitado.
Cristo, “primogênito dentre os mortos” (Cl 1, 18), é o princípio de nossa própria ressurreição, desde já pela justificação de nossa alma, mais tarde pela vivificação de nosso corpo.
Jesus só ressuscitou ao terceiro dia porque os judeus só acreditavam que uma pessoa estivesse morta após três dias mesmo que incompletos; Se Jesus ressuscitasse antes, alguém teria a desculpa de dizer que Ele não ressuscitou. Entre os judeus, um boato correu que os discípulos de Cristo houvessem roubado o corpo do Senhor, enquanto dormiam os soldados, boato este que foi assegurado pelos acusadores, fazendo que ainda hoje acredite-se entre os judeus que Cristo não ressuscitou verdadeiramente.

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