
Exerceu o ministério de bispo em quatro dioceses:
Em Uberaba, no estado de Minas Gerais, durante quatro anos;
Em Corumbá, no estado de Mato Grosso do Sul, por dois anos;
Em Belém, no Estado do Pará, trabalhou ao longo de 10 anos;
Á Arquidiocese de Fortaleza, porém, como arcebispo, dedicou ele 22 preciosos anos de sua vida de pastor amigo e bispo santo, no meio do seu povo sofrido (05/11/1941 a 11/05/1963).
Plenamente identificado, viveu intensamente a sorte do povo cearense, chegando a pedir esmola em favor do povo torturado pelo flagelo da seca. Assim como o povo hebreu no deserto, dizia ele: “... também nossos pobres flagelados, ora sob a nuvem luminosa de uma esperança ilusória, ora sob a nuvem sombria de uma decepção dolorosa” (Terra Martirizada, p. 44). No intuito de ajudar os seminaristas e socorrer os pobres, escreveu numerosos livros. Homem verdadeiramente de Deus, sempre preocupado com o bem-estar das pessoas, ele foi o pai e o amigo dos pobres, testemunhando sua caridade com gestos muitos e concretos.
Terminado o tempo de Arcebispo em Fortaleza, humilde e obediente, recolheu-se na Casa Salesiana de Carpina, em Pernambuco. Aí entre os seminaristas, como confessor, viveu santamente seus últimos anos de vida, entre o trabalho, o sofrimento e a oração, vindo a falecer no dia 14 de agosto de 1974.
A Arquidiocese de Fortaleza, tendo à frente o Sr. Arcebispo, Dom José Antônio, já abriu e encerrou o processo local de beatificação e canonização, remetendo-o a Roma onde se encontra atualmente. Resta: Rezar, divulgar sua vida, sua missão e aguardar que se cumpra nele a vontade expressa de Deus: “Sede santos porque eu sou santo” (1 Pr 1, 16).
“Abre teus olhos à luz da fé, para saberes apoiar o dom de Deus”.
“Não é só de pão, mas é também de pão que vive o homem”.
“Na hora da provação apura-se-nos o sentimento da gratidão. E urge conosco o dever de significar aos que nos estendem a mão quanto nos penhorou o conforto quem, na hora amarga, nos dispensaram”
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